Em pesquisa realizada pela Drug Information Association of Europe e Boston Consulting Group, analisou-se a capacidade de oito atores, entre eles, operadoras de saúde, sociedades de profissionais médicos, hospitais e grupos de defesa do paciente, para atingir o objetivo duplo de financiamento sustentável do setor saúde e de incorporação do cuidado centrado no paciente baseado nas suas preferências e valores. Como resultado, alguns ajustes nas estruturas de valoração foram indicados visando melhorar a sustentabilidade do setor saúde e o foco no paciente:
1. Promover o engajamento do paciente: incorporar a contribuição do paciente na avaliação de valor e na tomada de decisão.
2. Analisar o impacto social: além da perspectiva do pagador, é importante avaliar o impacto social dos tratamentos, incluindo itens como produtividade do trabalhador e sobrecarga do cuidador.
3. Ter transparência nas determinações de valores: disponibilizar publicamente os modelos de estrutura de valor usados pelas operadoras e hospitais para que as partes interessadas possam entender a razão que funtadamentaram as escolhas feitas nas avaliações de cada caso.
4. Utilizar diferentes parâmetros de custo-efetividade de acordo com a doença: estabelecer um único limite para todas as categorias de doenças pode não levar a uma distribuição equitativa de recursos pelas operadoras de saúde.
5. Utilizar elementos adicionais de valoração de acordo com as preferências do paciente: as decisões a ser realizadas devem incluir as preferências do paciente, por exemplo, o uso de certas novas formulações, como uma dose oral em vez de injetável, ou um regime de comprimido único versus múltiplo.
Fonte: https://www.forbes.com/sites/joshuacohen/2021/01/30/value-frameworks-role-in-shaping-sustainable-patient-centric-healthcare/?sh=6e242fa11fc6